segunda-feira, 21 de agosto de 2017

ESCLARECENDO AS DÚVIDAS QUANTO AO USO DAS IMAGENS CATÓLICAS

Antes de mais nada é preciso entender o conceito de imagem. Segundo o Dicionário da língua portuguesa, Aurélio, imagem é:

Substantivo femininoRepresentação de uma pessoa ou uma coisa pela pintura, a escultura, o desenho etc.Pequena estampa que representa um assunto religioso ou qualquer outro.Reprodução visual de um objeto dada por um espelho, um instrumento de óptica.Parecença, semelhança: o homem foi feito à imagem de Deus.Representação das pessoas, dos objetos no espírito: a imagem dela me persegue.Metáfora, processo pelo qual se tornam mais vivas as ideias, emprestando ao objeto uma forma mais sensível.
Bem... Nós católicos desde que a falsa "Reforma" Protestante foi inventada sofremos vários ataques refente ao uso das imagens que segundo eles, nós católicos adoramos. Mas, isso é verdade? Qual é o verdadeiro motivo dessas acusações e como nós podemos nos defender e aprender se estamos mesmos praticando idolatria ou não? O que nos diz a Sagrada Escritura?Primeiramente como lemos acima, imagem é tudo que vemos. Tudo que foi criado por Deus e pelo homem; e que nossos olhos enxergam é imagem, na Terra e no Universo tudo é constituído de imagens. De acordo com o próprio significado da palavra idolatria  os protestantes entram em contradição com a própria ideia do que é imagem. Certamente  eles acham que todos nós somos cegos ou ignorantes por gostar e usar as imagens para uso próprio ou ilustrações. Eles nos acusam de idolatria. Primeiramente, qual é o significado de idolatria? 

Ela vem do latim eclesiástico "idolatriae", do grego "eidolatres", de "eidolon", imagem, e "lautreuein", adorar. Ou seja, adorar, idolatratar.

A idolatria significa adoração de uma representação material. A idolatria é condenada várias vezes dentro da Sagrada Escritura. 
Em Rm1:22-23 diz: "Mudaram a majestade de Deus incorruptível em representações de figuras de homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis"

Torna-se claro que Nosso Senhor se mostrava incomodado com sua posição ter sido trocado pelas imagens dos ídolos. 
No tempo em que o Antigo Testamento, sobretudo o Decálogo foi escrito, existia muitas nações que adoravam falsos deuses. A única nação politeísta, isto é, que adorava um só Deus era o povo hebreu, ou os Israelitas, também chamados de judeus.

Os protestantes sabendo desses versículos, maldosamente, começaram a usar argumentos de baixíssimo nível para atacar a Igreja Católica e tentar buscar novos adeptos às suas seitas. E assim os usavam porque como a maioria das pessoas eram ignorantes, sem instrução e não tinham ainda uma boa formação religiosa e nem podiam ter uma bíblia nas mãos como hoje, visto que muitos eram analfabetos, era um prato cheio que deu certo, até certo ponto. Mas, quem estuda e possui uma catequese sólida jamais cairá na lábia deles. 


O que mais assusta e entristece é que muitas dessas pessoas que espalham essas falsas doutrinas (que não conferem com a verdade bíblica) um dia foram católicas.
A pergunta é: Será que essas pessoas enquanto eram católicas entenderam a doutrina do que é o culto Latria, dulia e hiperdulia? Será que elas entenderam o que significa imitação e a veneração?
Vamos aprender sobre o que significa cada um deles:

O culto da latria (adoração) é único para Deus. Só Deus pode ser adorado e só Cristo, Deus feito homem, ele é o Salvador. O próprio Cristo nos disse: “Adore o Senhor, teu Deus, e só você deve adorá-Lo” (Mt 4, 10). A adoração ao Santíssimo Sacramento teve um marco importante ao ser instituída a Festa de Corpus Christi por Urbano VI.


O culto de dulia (veneração): é devido aos santos(as), às pessoas cujo heroísmo comprovado no exercício das virtudes cristãs da Igreja nos coloca como um exemplo a seguir sendo enviados ao altar. O Patriarca São José é considera do o primeiro dos santos, sendo ensinado o culto de protodulia. São José é proclamado patrono universal da Igreja pelo Papa Pio IX em 1870.



Sem dúvida, a origem do culto aos santos se deve à profunda e exemplar influência dos mártires. Deles celebram-se seus dies natalis, ou seja, o dia em que nascem por toda a eternidade, o dia de seus martírios. Desde o  Sec. IV, o catálogo dos mártires (Martirológio) foi se incrementando e seus dias são comemorados para recordar e celebrar a Eucaristia. Desde os primeiros martírios do Sec V, que esses catálogos começaram a ser feitos. O primeiro conhecido é chamado jeronimiano, por volta do ano 431. As relíquias de santos passaram a ser veneradas, templos foram construídos em locais onde eles sofreram o martírio e o costume de colocar as relíquias sob o altar foi estabelecido. Mais tarde, confessores, virgens, monges e as pessoas que, por aclamação, são consideradas santas foram adicionados. Só em 993 se teve o primeiro santo canonizado pelo Papa João XV (trata-se de Santo Ulrico, bispo de Augsburg). Começou assim a centralização do Vaticano neste assunto, que culmina quando Sisto V cria em 1588 a Congregação dos Ritos. Paulo VI dividiu a Congregação dos Ritos em duas: a Sagrada Congregação para o Culto Divino e a Sagrada Constituição  para as Causas dos Santos, que está atualmente no comando dos registros para a beatificação e canonização. No entanto, ainda hoje o povo continua dando aura de santidade para  pessoas que consideram santos. O Martirológio Romano cataloga todos os santos realmente reconhecidos pela Igreja.
As celebrações de santos que a Igreja considera mais importantes são a de São José, já referido, a de João Batista, a de Todos os Santos e a dos Apóstolos Pedro e Paulo, como a base a fundação apostólica da nossa fé. A celebração de São José Operário permaneceu como memória livre para as associações cristãs de trabalhadores.
Hoje em dia, embora a “teologia progressista seja relutante em relação à veneração dos santos porque confunde a adoração de Deus” (Carlos Ros: Santos del Pueblo), vivemos em uma época de certo aumento no culto aos santos, que teve o seu apogeu na Idade Média, sem dúvida. O Vaticano determinou em relação a esse culto o seguinte: “Que as festas dos Santos não prevaleçam sobre os feriados comemorativos próprios dos mistérios da salvação, deve ser deixado a comemoração de muitos deles às Igrejas individuais, nações ou famílias religiosas, que se estendem a toda a Igreja só aqueles que se recordam santos de importância verdadeiramente universal” (SC.111). Para selecionar esses santos de significado universal deve se ter em conta os Doutores da Igreja, pontífices romanos, romanos e não romanos mártires e santos não mártires.
O culto da hiperdulia: é o culto especial devido a Maria Santíssima, como Mãe de Deus. É exclusivo à Ela e nasce da necessidade de colocar o culto à Virgem em uma posição privilegiada, acima dos santos, mas sem alcançar o limite, a latria; (ou seja, sem alcançar o limite de adoração que é dada somente à Santíssima Trindade).
A partir do Concílio de Éfeso, houve uma linha divisória entre o antes e o depois da devoção mariana, pois foi reconhecida a maternidade divina de Maria. Mais tarde o Concílio Vaticano II vem afirmar, na Constituição Lumen Gentium:
 “A Virgem Maria, que na Anunciação do anjo, recebeu o Verbo de Deus no coração e no corpo e trouxe ao mundo a Vida, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus e do Redentor” (n. 53). Acrescenta ainda: “Unida a Cristo por um vínculo estreito e indissolúvel, é dotada da missão sublime e da dignidade de ser Mãe do Filho de Deus, e, por isso, filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo. Por este dom de graça exímia supera de muito todas as outras criaturas, celestes e terrestres” (LG 53).
Foi o Papa Paulo VI quem, na Marialis Cultus, remodelou as celebrações dedicadas à Virgem passando a  considerar como partes tanto na Anunciação como da Apresentação do Senhor (Candelária), mudando em vez da festa da maternidade divina de Maria a da Circuncisão do Senhor  e suprimindo memórias menores ou devocionais.
Esta reforma de Paulo VI (que foi acusada de “antimariana” pelos conservadores) e o enriquecimento que veio da nova coleção de Missas da Santa Virgem Maria (Decreto de 15 de agosto de 1986) com o seu correspondente lecionário de 1987 (contém até 46 formulários de missas), que podemos considerar como a contribuição de um Papa mariano por excelência como foi João Paulo II, deixou o culto da Virgem agora bem estabelecido e em seu justo lugar.
“O culto da bem-aventurada Virgem Maria tem a sua suprema razão de ser na insondável e livre vontade de Deus, que, sendo a eterna e divina Caridade (cf.1Jo 4,7-8.16), realiza todas as coisas segundo um plano de amor: amou-a e fez-lhe grandes coisas (cf. Lc 1,49), amou-a por causa de si mesmo e por causa de nós e, deu-a a si mesmo e no-la deu a nós.” (MC 56)
Texto adaptado de Clases de cultos – Pedro Sergio Antonio Donoso Brant. 
Fonte: Site: A12.com.


No nosso meio existem ainda muitos católicos mal informados e ignorantes na doutrina não conhecem a Igreja Católica nem a Bíblia. O curioso é que enquanto católicos não sabiam, depois de se tornarem evangélicos ou protestantes começam agredir a Igreja Católica pegando principalmente a questão das imagens. 
Uma pergunta a se fazer:
Deus proibiu fazer imagens ou ídolos?
O que os santos acrescentam na vida do cristão?

Nós católicos acreditamos na intercessão dos santos. Que falta faria para nós se não tivesse a intercessão dos santos. 

Primeiramente vamos ver alguns pontos do CIC (Catecismo da Igreja Católica) que diz em 21§31:
"Com base no mistério do Verbo Encarnado (isto é, mistério de Jesus o Filho de Deus Encarnado), o Concílio Ecumênico de Niceia no ano 787 d. C, (portanto, muitos séculos antes da Reforma protestante que só veio acontecer em 1532 d.C )

Concílio Ecumênico de Niceia justificou contra os inconoclastas*(*pessoas que destroem as imagens religiosas, símbolos ou monumentos) o culto dos ícones de Cristo, e também de Maria Mãe de Deus, dos anjos e dos santos.


Encarnado, o Filho de Deus inaugurou uma nova economia das imagens.

São Paulo vai disse que: "Jesus é a imagem visível do Deus invisível". "Quem me vê, vê o Pai" - , disse Jesus - Jo14, 9.

Pág. 21, 32 - O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro Mandamento que proíbe os ídolos; com efeito, a honra prestada a uma imagem remonta ao modelo original e aquele  que venera uma imagem, não venera a matéria, mas, o que ela representa. A honra prestada às imagens sacras é uma honra respeitosa e não uma adoração. Adoramos somente a Deus.


Quem é que ao homenagear um santo ou até mesmo a Virgem Maria grita: "Viva a imagem de Santo Antônio!" ou ainda "Viva a imagem de N. Sra. Aparecida?" Porque isso é idolatria. Pelo contrário, gritamos: "Viva Santo Antônio!" ou Viva N. Sra. Aparecida!" - referindo-se à pessoa junto de Deus e não à imagem. A imagem é uma representação material daquilo que é real junto de Deus. 


De onde veio a origem da proibição de se fazer imagens de ídolos? É preciso ir às origens para entender o assunto.

Em Ex 32, 1-8 diz: - Moisés tinha subido ao monte para conversar com Deus e receber as tábuas da Lei. Lá permaneceu por muitos dias. O povo achando que Moisés tinha morrido pressionou Aarão para que fizesse um deus, um ídolo que marchasse à frente deles. E tendo reunindo com Aarão disseram: "Façamos um deus que marche à nossa frente". Aqui está a idolatria, colocar a imagem de um ídolo no lugar de Deus e render-lhe adoração.  
Veja que eles não estão dizendo aqui "façamos uma imagem", eles disseram: "vamos fazer um deus".  Aarão respondeu: 
"Tirai os brincos de ouro que estão nas orelhas das vossas esposas, vossos filhos e filhas e também os braceletes de ouro e trazei aqui".
E com aquele ouro eles fundiram e moldaram um bezerro de ouro de metal fundido e então exclamaram: "Eis ó Israel o teu deus que te tirou do Egito". Deus disse a moisés:
"Desce que teu povo se corrompeu". E quando Moisés desceu viu o povo dançando em volta do bezerro de ouro. Moisés inflamado de cólera jogou as tábuas da Lei no pé da montanha despedaçando-as, pois o povo tinha quebrado a aliança com Javé, dizendo: "Vocês se tornaram um povo idólatra, largaram o verdadeiro Deus para adorar um bezerro". Em seguida Moisés tomou o bezerro queimou-o e esmagou-o e reduziu-lhe ao pó que lançou na água e deu de beber aos israelitas. (Ex 32, 19-20)
Pergunto a você: Esse bezerro era uma imagem ou um ídolo? 

O bezerro de ouro era um ídolo porque eles o colocaram no lugar do Deus verdadeiro e renderam-lhe homenagem.    

Porque Moisés quebrou o bezerro de ouro? 
Porque eles fizeram do bezerro um deus. Eles não falaram: "façamos uma imagem", disseram: "façamos um deus que marche à nossa frente".


Dan 14, 1-32

1. Daniel era conviva do rei e o mais honrado de todos os seus íntimos. 2Ora, os babilônios tinham um ídolo chamado Bel, cuja despesa diária era de doze artabes de farinha, quarenta carneiros e seis medidas de vinho. 3O rei prestava culto ao ídolo e diariamente ia adorá-lo. Daniel, porém, adorava seu Deus. O rei disse-lhe (um dia): Por que não adoras Bel? 4.Porque, respondeu Daniel, não venero ídolo feito pela mão do homem, mas sim o Deus vivo que criou o céu e a terra e que exerce seu poder sobre todo homem.5Assim sendo, continuou o rei, Bel não te parece ser um deus vivo! Não vês o que ele come e o que ele bebe todos os dias? 6Daniel pôs-se a rir: Desengana-te, ó rei, disse ele, este deus é de barro por dentro e de bronze por fora, e ele nunca comeu coisa alguma. 7Irritado, o rei mandou vir seus sacerdotes e lhes disse: Se não me disserdes quem come essas oferendas, morrereis. 8.Mas se me provardes que é Bel quem as absorve, será Daniel quem morrerá, pois terá blasfemado contra ele. Daniel respondeu ao rei: Que se faça segundo tu o dizes! 9. Os sacerdotes de Bel eram setenta em número, sem contar suas mulheres e filhos. O rei foi com Daniel ao templo de Bel. 10Os sacerdotes disseram: Nós saímos. Manda trazer, ó rei, os alimentos e o vinho misturado; depois fecha a porta e lacra-a com teu sinete. 11Se amanhã cedo, quando vieres ao templo, verificares que tudo não foi comido por Bel, nós morreremos; do contrário será Daniel quem nos terá caluniado. 12Tinham completa confiança, porque debaixo da mesa haviam feito uma abertura secreta, pela qual penetravam habitualmente para consumir as oferendas. 13Mas, após a saída deles, quando o rei acabava de depor as oferendas diante de Bel, Daniel ordenou aos criados trazerem cinza, a qual espalhou pelo templo todo na presença do rei. A seguir saíram, fecharam a porta e, depois de tê-la lacrado com o sinete real, retiraram-se. 14.Durante a noite, os sacerdotes introduziram-se como de costume (no templo) com suas mulheres e filhos, comeram e beberam tudo.15Ao amanhecer, o rei veio com Daniel. 16Os selos, disse, estão intactos, Daniel Intactos, ó rei. 17Logo que a porta foi aberta, o rei olhou para a mesa e exclamou: Tu és grande, ó Bel! Tu não nos enganaste. 18Mas Daniel pôs-se a rir e impediu o rei de entrar mais adiante. Olha o chão, disse-lhe. De quem são estes passos? 19Vejo de fato, respondeu o rei, passos de homens, de mulheres e de crianças. E uma cólera violenta apoderou-se dele. 20Então mandou prender os sacerdotes com suas mulheres e filhos, os quais lhe mostraram as entradas secretas por onde se introduziam para vir consumir o que havia na mesa. 21O rei mandou matá-los e pôs Bel à disposição de Daniel que o destruiu, assim como seu templo.  

Os protestantes e evangélicos vão pegar esses textos e vão ler para você dizendo:
"Está vendo, Deus está mandando destruir imagens". "Ele mandou quebrar o bezerro de ouro? Ele não mandou quebrar a imagem de Bel que não comia, nem bebia?". "Olha lá ela não vê, não fala, não come". E o católico não sabe responder. Ora, pensa então, que eu vou falar está escrito na Bíblia?
Meu irmão o texto não se refere à imagens, tampouco às imagens católicas. O cristianismo veio a surgir muitos séculos depois. O texto deixa bem claro que se refere à imagem dos ídolos. Veja o que o texto tirado do Decálogo, em hebraico diz:              


Êxodo 20, 1-5

"Eu sou o Senhor teu Deus que te fez sair da casa da escravidão. Não terás outros deuses diante de mim; não lhes farás para ti escultura, nem figura alguma do que está no céu, daquilo que está na terra, daquilo que está na água, daquilo que está embaixo da terra. Não te prestarás culto"


De que escultura ou figura Deus está se referindo? A resposta vem

logo atrás. "Não terás outros deuses diante de mim". 

Esse texto é o que os protestantes mais gostam de ler na porta dos católicos. E muitas vezes estes não sabem o que responder. Quando lemos esse versículo parece que ele nos fala de quê? De imagens não é assim?
Assim fica fácil eles pegarem de surpresa os católicos despreparados e associam essa proibição dos ídolos às imagens católicas justamente para confundir a mente daqueles católicos despreparados. Porque o texto diz para não fazer esculturas. Eles vão falar que se trata das imagens católicas. Dizendo que a Igreja Católica é idólatra e que os padres ensinam a doutrina errada, não é assim  que estamos cansados de ver eles falarem?

Meus irmãos, o texto não se refere às imagens católicas porque no tempo que esse texto foi escrito Jesus nem tinha nascido, não existia a Igreja Católica.

O texto se refere aos ídolos pagãos, aos falsos deuses como Bel, Baal, e tantos outros. Cada rei tinha seu deus e suas estátuas. 

 "Não terás outros deuses diante de mim", diz o Senhor se referindo a esses falsos deuses. 


Esses deuses não são os santos católicos, nem se refere aos santos anjos e à Nossa Senhora. A Virgem Maria os santos e os anjos não são deuses. Os deuses pagãos são ídolos, na verdade são divindades falsas cultuadas pelos povos pagãos que nunca existiram na realidade. Quando olhamos para a estátua de uma pessoa, um retrato ou um ícone, mesmo que não corresponda com a realidade, sabemos que aquela pessoa um dia existiu. 


Olhando para uma imagem de São Pedro ou de Jesus, por exemplo, não sabemos ao certo como era suas feições, mas a imagem traz a mensagem de que aquela pessoa existiu. Diferente dos ídolos que não representa nada, além de uma personalidade falsa que alguém um dia atribuiu "divindade". Na Ásia, na Europa, na Oceania, Nas Américas. Em todos esses continentes vamos encontrar povos que cultuam ainda vários deuses. E são esses deuses que a Bíblia proíbe-nos de adorá-los. 


Naquele tempo nem existia o cristianismo.  Em outras palavras Deus está dizendo: 

"Vocês não farão imagens de falsos ídolos, nem lhes prestarão culto porque somente eu sou vosso Deus e mais ninguém"
  
Se nessa época a quase 2.000 anos antes de Cristo não existia imagens dos santos como os protestantes e evangélicos leem a Bíblia e falam que esse texto está se referindo às imagens católicas? Quanta ignorância. 

A primeira coisa que temos que saber é separar imagem de ídolo. Quando é ídolo Deus proíbe. Quando é imagem Deus manda fazer.     


Para entender temos que voltar ao tempo em que o texto da proibição dos ídolos foi escrito para analisar as circunstâncias em que houve aquela proibição.



O povo de Deus tinha saído do Egito e passado vários anos de escravidão. Tudo começou quando José filho de Jacó, que no Egito recebeu o nome de Zafenate-Panéia, que significa: salvador do mundo (em egípcio) e em hebraico significa Deus fala, Ele vive.

José  era governador do Egito. Por causa da seca e da fome a família de Jacó foi obrigada a buscar refúgio no Egito. Enquanto José, seu filho, era governador o povo hebreu foi tratado com igualdade e respeito, mas, quando José morreu as coisas se tornaram diferentes. Os hebreus se tornaram escravos e sofreram muitas desgraças. Até que Deus suscitou Moisés para libertá-los. 


Os Egípcios, assim como outros povos eram politeístas, isto é, eles adoravam vários deuses. E o Faraó era considerado um deus, segundo sua crenças, o Faraó era encarnação do deus Rá, (SOL). E toda nação egípcia tinha que adorar seus deuses e o próprio Faraó. 
Aquele povo era de cabeça dura, mesmo depois de ver os prodígios de Deus ainda continuou a desobedecê-lo e a proibição veio logo depois que surgiu o incidente do bezerro de ouro que eles colocaram no lugar de Deus.

Quando o Senhor Javé (Deus) libertou o seu povo do Egito, mostrou a eles que era seu único Deus e Senhor, proibiu-os de adorar esses deuses falsos do Egito e e de outras nações, também proibiu a fabricação imagens deles. 
Não fazia sentido depois de o Senhor Javé tê-los libertado com grande poder eles voltarem atrás e adorarem aqueles falsos deuses do Egito, pois, o único Deus verdadeiro era o Senhor Javé. Os outros eram feitos de barro, pedra e madeira com corpo de gente e cabeça de animais. Os egípcios acreditavam na reencarnação, mas, criam que a pessoa se fosse  boa aqui na terra podia se reencarnar na forma de animais como os crocodilos e os cães e gatos. Esses animais eram considerados sagrados por eles. E para representar seus deuses, eram feitas estátuas de deuses nesse sentido.

Deus proibiu tudo isso. Em que esse texto se aplica a nós? Somos hebreus daquele tempo? Existia o cristianismo naquele tempo? A resposta é: Não!  
Veja a contradição das acusações dos protestantes.  Nós cristãos, católicos ou protestantes não fazemos parte do judaísmo e nem do povo da Antiga Aliança. Nós pertencemos ao povo da Nova Aliança feita no Sangue de Jesus.

Deus quando proibiu os ídolos falou unicamente e exclusivamente para aquele povo, daquele tempo, que saiu de uma situação de escravidão e de idolatria para a libertação dada por Deus.  

  
Deus naquele dia estava falando diretamente aos hebreus que Ele tinha libertado. Esse texto foi escrito explicando uma situação em que Deus se viu obrigado a tomar uma atitude severa sabendo-se pela sua onisciência que aquele povo precisava ser disciplinado a adorar um único Deus. Já que tinha desprezado Deus para adorar um falso deus, um bezerro de ouro. Claro que em se tratando de ídolos, de falsos deuses, nós cristãos também não podemos adorá-los porque também nós adoramos um só Deus.  

Vamos ver ao longo da Sagrada Escritura que o sentido de fabricação de imagens vai mudar. Deus proíbe os ídolos mas, vai mandar fazer imagens para si. O culto em Israel vai ser organizado, um Templo com imagens vai ser construído, etc.

Os protestantes interpretam este texto ao pé da letra tal como é. Mas há uma contradição entre o texto e a prática do dia a dia, pois, se tudo que vemos é imagem, então, nós tanto católicos quanto evangélicos e protestantes não poderíamos usar nenhuma imagem, nem assistir TV, pois, tudo que vemos é constituído de imagens. Sejam elas reproduzidas, pintadas, expostas nas ilustrações dos livros, nas fotografias e até nos jornais, revistas, computadores, fotos de pessoas, de animais, etc. Não poderíamos produzir vídeos, pois, os vídeos que assistimos em nossas mídias e Tvs e DVDs possuem imagens. O que segundo a concepção protestante é proibido, é idolatria. As filhas dos evangélicos e protestantes também não podiam brincar com as bonecas, porque a boneca é uma imagem de um bebê humano e Deus, segundo suas interpretações proibiu fazer imagens de tudo que está sobre a terra.   

O mundo é feito de imagens e Deus não seria louco já que nos deu olhos perfeitos para vê-las. Então, se o texto fosse aplicado ao pé da letra não poderíamos nem procriar, já que estaríamos fazendo novas imagens humanas e a Bíblia diz que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus. O texto aplicado segundo o que pensam os protestantes seria a Bíblia, contradizendo a Bíblia e Deus não se contradiz.

Interpretar esse texto ao pé da letra é portanto, contradizer a própria Bíblia. E nem mesmo  mesmo o protestantismo se firma porque também faz uso das imagens para si quando deseja ilustrar algumas situações. Então, não seriam eles também idólatras ao usarem tais imagens? Se formos seguir ao pé da letra como eles acham, sim, eles também são idólatras.  
Deus nunca proibiu fazer imagens sagradas mas, proibiu fazer imagens de ídolos, de deuses falsos para adoração como se fosse o próprio Deus. São Paulo nos diz a respeito da interpretação ao pé da letra quando diz que: "A Letra mata, mas o espírito vivifica" - 2Cor 3:6.  

Essa interpretação equivocada da Bíblia nos prova o que diz São Pedro:
"Antes de tudo, sabeis que nenhuma profecia da escritura é de interpretação pessoal"2Pd2, 20

Deus vai nos mostrar que essa proibição não é tão tirânica quanto pensam os protestantes pois aquela proibição, como disse, se aplicava a um tempo específico em que o povo de Deus estava se reorganizando para servir somente ao Senhor Javé. Após o Decálogo Deus manda construir uma Arca de madeira de acácia para por nela as Tábuas Lei, em Êxodo 25, 18-22 está escrito:

O Senhor disse a  Moisés: Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro puro batido nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro, fixando-os  de modo a formar uma só peça com as extremidades da tampa. Terão esses querubins as asas voltadas para o alto e protegerão com elas a tampa, sobre a qual terão a face inclinada. Colocarás a tampa sobre a arca o testemunho que eu te der. Ali virei a ter contigo, e é de cima da tampa, do meio dos querubins que estão sobre a arca da aliança que te darei todas as minhas ordens para os israelitas"

Deus, neste texto está passou as instruções de como devia ser a Arca da Aliança mandando que fizesse imagens de anjos.   
Lembrando que no Decálogo Deus havia proibido fazer imagens. Como é que agora Deus mandou fazer duas imagens de anjos e de ouro puro? Será que Deus estava caduco e se esqueceu do que havia proibido?

Está mais que explicado que o que Deus proibiu no início foi a confecção de imagens de falsos deuses ou falsos ídolos e não à imagens sagradas para si. 
Essa vontade do Senhor Javé fica mais evidente quando por exemplo o rei Salomão construiu o Templo. Salomão ornamentou o Templo com inúmeras imagens. 
"Nas placas dos seus esteios e dos painéis, assim como no espaço livre entre estas, esculpis querubins, leões, palmas e grinaldas circulares"1Rs7, 37.    
E o que fez o Senhor Javé repudiou a obra e fez  o rei Salomão destruir?
Não. A Bíblia diz:
"Quando os sacerdotes saíram do lugar santo a nuvem encheu o Templo do Senhor de modo tal que os sacerdotes não puderam exercer suas funções ministeriais. Porque a glória do Senhor enchia todo o Templo". 1Rs8, 10-11
Neste momento Deus deixa claro que aprovou a criação de Salomão. 
"No Templo de Salomão existia ainda uma figura humana voltada para a palmeira e uma face de leão voltada para a palmeira do outro lado. Esculpida em relevo em toda volta do Templo"Ez41:19  

Ora, Deus não havia proibido que se fizesse imagem do que estava sobre a terra, acima e embaixo dela? Se Deus proibiu mas não reclamou com o Salomão só podemos tirar duas conclusões: 1) Deus é contraditório 2) A proibição não era à fabricação de imagens, mas à adoração às mesmas.
Para comprovar que essa proibição da posse de imagens foi feita apenas ao sentido de adoração podemos analisar o seguinte.

Deus havia pedido a Moisés para fazer a imagem de uma serpente de bronze: 
"Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e fixou-a num poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida"Num21, 9 - Veja que neste texto  que Deus mandou Moisés fazer a imagem de uma serpente. Se Deus proibiu fazer imagens ele ia mandar Moisés fazer uma serpente de bronze? 
A serpente na Bíblia representa o mal, como então Deus pode mandar fazer tal ato já que outrora havia proibido fazer imagens e tudo que está sobre a terra, embaixo e acima dela? E agora os hebreus deveriam reverenciar um serpente para serem curados. ... Ora, interpretando esse texto da maneira que pensam os nossos irmãos separados não parece contraditório? 
O problema não é fazer imagem. O problema é fazer ídolo e colocá-lo no lugar de Deus. Quando nós colocamos alguém ou algum objeto no lugar de Deus estamos praticando idolatria. Deus não permite que façamos ídolos.  

Mas, ela era um símbolo e não objeto de adoração. E o povo naquele momento tinha consciência disso que uma imagem não pode ser adorada. Na verdade o que Deus queria com isso era lembrar o povo de seu poder soberano  sobre o mal. Quando o povo tomou a imagem da serpente feita por Moisés como objeto de adoração ela foi destruída.
Assim diz a Bíblia: "Destruiu os lugares altos e quebrou as colunas sagradas derrubou o trono e despedaçou inclusive, a serpente de bronze, feita por Moisés, pois os filhos de Israel inda lhes queimavam incenso" (chamava-se Noestã) 2Rs18, 4. 

Comparando esses dois versículos podemos concluir:
Moisés fizera de fato uma serpente de   bronze.
Essa serpente foi conservada pelo povo de Deus ao longo do tempo. Eles acabaram por adorá-la e prestar-lhe culto indevido por isso Ezequias a quebrou.
Mais tarde o rei Herodes reconstruiu o Templo de Salomão bem antes de Cristo conservando as mesmas imagens que lá existiam.
O Templo de Salomão tinha 12 imagens de bois. 03 para o Norte, 03 para o Sul, 03 para o Leste e 03 para Oeste;  esses bois simbolizavam as 12 tribos de Israel. Em cima dos bois havia uma piscina onde os judeus se purificavam. No Egito, boi era a imagem de um deus, o deus Apis.  Lá ele era um ídolo. 
Deus permitiu que os Israelitas usassem a imagem do boi, do deus Apis para simbolizar as Doze tribos de Israel?

A resposta é: No Egito eles adoravam a imagem do boi como um deus. Em Israel a imagem do boi era apenas um símbolo, não era objeto de adoração, então Deus permitiu. Esta é a lógica. Deixando claro, mais uma vez, que Deus não proíbe as imagens, ele proíbe os ídolos. Outro exemplo, quando você está diante de uma imagem do Tiradentes ou do Duque de Caxias, aquela imagem não é um ídolo, mas é um símbolo de alguém que para nós foram heróis da Pátria. Ninguém adora essas estátuas mas, as têm como símbolos nacionais. Assim é também com as imagens dos santos. Elas são símbolos de quem foram nossos heróis na Fé. Suas virtudes, seus exemplos devem ser seguidos. Tertuliano (viveu entre 160 - 220 d.C) disse: "O sangue dos Mártires é semente de cristãos".     

Os Apóstolos no início reuniam no Templo de Salomão repletos de imagens. Em Atos 5, 12"Enquanto isso, realizavam-se muitos milagres e prodígios. Reuniam-se todos eles unânimes no pórtico de Salomão".  Se continuarmos a ler todo o texto não vamos encontrar um apóstolo sequer acusando os judeus de praticar idolatria. Pois eles tinham consciência e sabiam que as imagens não são deuses. Eles adoravam adoravam um único Deus e serviam ao Senhor Jesus. Cabe lembrar que a adoração plena a Jesus como Deus, e o reconhecimento de Jesus como sendo Filho de Deus e portanto de Deus e assim, devia ser adorado veio somente séculos mais tarde. Até então muitas questões teológicas tiveram de ser resolvidas. 


Havia grupos de cristãos que não reconhecia a total divindade de Jesus, outros porém achavam que ele era um semi-deus, e vários outros pensamentos. Até que a Igreja definiu Jesus como verdadeiramente homem e verdadeiro Deus, mas isso foi muito tempo depois. Do mesmo modo aconteceu com reformulação dos cânones da Bíblia, ela nasceu no coração da Igreja depois de 300 anos de discussão se chegou a um acordo do que era inspirado ou não. Como disse Pe. Paulo Ricardo, sacerdote católico: "Os protestantes acham que a Bíblia caiu do céu, toda organizada, com zíper e tudo. Não foi muitas brigas, até chegarem aos 27 livros que hoje conhecemos. Naquele tempo a Bíblia era enormes rolos de pergaminhos que ocupavam uma sala inteira. Havia evangelho de todos os tipos, osa gnósticos queriam que fosse considerado todos os livros, outros queriam tirar tudo exceto o Evangelho de Lucas, outros ainda queriam só apenas os quatro Evangelhos e algumas cartas de Paulo, sem o Apocalipse. Agora é fácil, depois de 1500 anos com a invenção da imprensa, pegarem os textos bíblicos e deturpá-la a seu bel prazer"


Na verdade é isso que eles fazem, decoram versículos e constroem uma teologia que os agrade em cima de alguns versículos sem levar em consideração o contexto histórico e a tradição e a História da Igreja. 

O grande erro dos protestantes e seus ramos como os evangélicos é que eles não aceitam serem contraditos. Não aceitam a verdade. Muitos pegam o "barco andando" por assim dizer porque aprenderam daquela forma, não estudam, não aceitam discutir. Isso tem um nome ignorância e orgulho evangélico.
Por outro lado, existem católicos que agem da mesma forma e esses abrem as portas, deixam brechas para aceitarem as heresias dos protestantes. Negam os Sacramentos e a Fé da Igreja simplesmente por desleixo. Não é por falta de informação porque existe bons livros, escolas e professores. Existe o Catecismo da Igreja Católica e os documentos pontifícios, as cartas e encíclicas hoje estão aí na internet e nas livrarias católicas para quem quiser acessar. 

Veja que Jesus passeava no Templo de Jerusalém, no meio das imagens, porque não falou nada a respeito? Ora se possuir imagens era idolatria, Jesus ia ficar muito triste e bravo. Pelo contrário, Jesus defendia o Templo; a única idolatria que Jesus condenou estando no Templo foi a exploração comercial. O deus dinheiro, a ganância, o poder, a subjugação das leis em cima dos mais fracos, a exploração e a falta de fé dos fariseus. Chamando-o de hipócritas e sepulcros caiados. Será que nós, católicos ao dar ouvidos aos protestantes não estamos agindo também sendo como os sepulcros caiados?   
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Em Juízes 18, 31 está escrito: "Instalaram para seu uso a imagem que Micas havia esculpido e ela permaneceu lá no tempo em que permaneceu a casa de Deus em Siló".                
Cabe-nos perguntar aos protestantes:
Sendo Deus onisciente, teria Ele errado em mandar fazer as imagens de anjos e da serpente?
Teria sido errado os judeus tê-la guardado por tanto tempo?
Claro que não. Isso mostra a gratidão do povo de Deus.

De forma analógica podemos compará-la ao nosso comportamento. Se alguém que amamos nos dá um presente e ao dar as costas jogamos nós jogamos no lixo o presente que ganhamos, isso mostra que somos ingratos e hipócritas com a pessoa e com o sentimento que dizemos ter por ela.

Devemos lembrar que a imagem da serpente de bronze foi a primeira imagem que nos remete à Jesus Cristo. Pois está escrito em Jo 3, 14

"Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim há de ser levantado o Filho do Homem, para que todo o que n'Ele crer tenha a vida eterna".    

Fica-nos a pergunta:
O que a Igreja dos primeiros séculos achava sobre a fabricação de imagens?
Ao estudarmos como era a vida dos primeiros cristãos, fica claro que a posse e fabricação de imagens não é invenção da Igreja, mas, um costume desde o início do cristianismo quando os cristãos ainda se reuniam nas casas e nas catacumbas para celebrar o culto. Nas catacumbas existiam várias imagens feitas pelos primeiros cristãos. Os próprios monges eram iconográficos, isto é, faziam pinturas.
Se percebermos as imagens dos santos, sobretudo as mais antigas, vamos ver que os artistas faziam questão de colocar a mão direita da estátua levantada com o dedo apontando para cima. Para nos lembrar que aquela pessoa que a imagem representa está apontado o caminho para Deus. A imagem nos passa uma mensagem de fé. Os santos nos apontam o caminho. A imagem nos lembra isso...    

Quando pergunta: Fulano, você conhece a Igreja e a sua história? Não... não sei o quê ... não tive tempo para estudar, etc. E depois que deixa de ser católico vai apontar os dedo no nariz dos católicos e dizer que eles são idólatras. Desse jeito é muito fácil. Está aí a prova os primeiros cristãos pintavam as imagens. E mais, eles já tinham a devoção à Maria e a chamavam Santa Mãe de Deus muito antes do Papa proclamar esse dogma.
É fácil chamar-nos de idólatras sem conhecer a verdade.
Aqueles cristãos dos primeiros séculos eram diferentes? Eles podiam fazer imagens e nós agora não podemos porque segundo a mente poluída do protestantismo é pecado?... 

Pergunto: Esses primeiros cristãos pintaram imagens ou pintaram ídolos?

A Igreja primitiva não tinha nenhuma aversão as imagens, se tivesse as pintado para idolatria os próprios Apóstolos que ainda eram vivos, ou até mesmo os santos padres as teriam proibido. Pois, os primeiros cristãos e os Apóstolos tinham inteira concepção do significado de imagem e ídolo. O Exemplo está na Bíblia no livro dos Atos onde no Concílio de Jerusalém o Apóstolo Tiago vai dizer: 

"Irmãos ouvi-me: Simão narrou como Deus começou a olhar para as nações  pagãs para tirar delas um povo que trouxesse seu nome. Ora, com isso concordam as palavras dos profetas como está escrito: Depois disto voltarei e edificarei o tabernáculo de Davi que caiu. E reedificarei suas ruínas e o levantarei para que o resto dos homens busque o Senhor e todas as nações as quais tem sido invocado o seu nome. Assim fala o Senhor que faz estas coisas que ele conheceu desde a eternidade. (Am 9, 11). Por isso, julgo que não se devem inquietar os que dentre os gentios se convertem a Deus. Mas que lhes escreva somente que se abstenham das carnes oferecidas aos ídolos e do sangue. Porque Moisés desde as gerações, tem cada cidade seus pregadores, pois que é lido nas sinagogas todos os sábados".  At15, 13-21.

 Percebe-se claramente que Tiago  recomenda que não se coma carne e sangue oferecida aos ídolos. Já aprendemos antes qual o significado de ídolos.
 Essa recomendação foi dada a toda Igreja, inclusive nós, povos cristãos não judeus. Na leitura que acabamos de fazer São Tiago disse que os ídolos seriam as imagens cristãs? Não. ele falava dos ídolos dos pagãos conforme já vimos na Lei de Moisés. Lembrando que os povos gentios tanto no Oriente quanto no Ocidente tinham vários deuses. Dentre eles os deuses que os gregos e  romanos adoravam. São Tiago coloca essa observação aos gentios que se converteram ao cristianismo.    
Interessante observar que São Tiago faz uma recomendação aos cristãos gentios, não existe uma proibição no sentido da palavra. Respeitando o que disse São Pedro nos versículos anteriores: At15, 10-11.

"Porque provocais agora a Deus, impondo aos discípulos um jugo que nem vossos pais puderam suportar? Nós cremos pela graça do Senhor Jesus seremos salvos, exatamente como eles"

São Pedro diz que o que salva não é a Lei de Moisés, que nem os antigos puderam suportar, mas, a salvação é dada pela graça. Pedro quer nos dizer que: 
Não somos da Lei de Moisés e nem seguimos as práticas do judaísmo. 

Porque a Igreja possui imagens?

As imagens além de ornamentar a Igreja tem o sentido de um convite a  a contemplar o mundo espiritual. A entrarem em oração ou até mesmo o modo de evangelização. As imagens antigamente eram usadas também para catequizar, já que poucas pessoas sabiam ler e escrever eram por elas que a Igreja conseguia a evangelizar. O culto de dulia dado às imagens como já aprendemos é dado a quem a imagem representa,  se for de um santo(a) à pessoa do santo, se for de Nossa Senhora ou hiperdulia, à pessoa de Nossa Senhora. E Latria somente a Santíssima Trindade. Ou seja, a Deus.

Assim ensina D. Henrique Soares, bispo da Diocese de Pernambuco e membro do Conselho Internacional de Catequese sobre as imagens e às procissões:

"Um católico que não gosta de imagens nem das procissões não é normal, é um católico "rabo de cabra", é um católico de "meia tigela" que precisa entender o significado das imagens. Um católico não deve ser um católico pela metade, mas deve ser católico de corpo inteiro. Agora, é preciso estudar. Não é dizer "não gosto das imagens", tem que ver qual é o sentido das imagens na fé católica. Todas as igrejas apostólicas usam as imagens como nós usamos ou ícones. Os orientais não usam imagens, usam ícones (ou pinturas), em geral de madeira. Isso é de fé, diz D. Henrique. O uso, a veneração das imagens quer dizer que cremos que Deus se fez carne, Deus se fez matéria".
Deus se fez homem, então a matéria se torna canal da graça de Deus. E como Deus não podia ser visto no Antigo Testamento agora tem uma imagem que é Jesus, que é seu filho, Ele é a imagem do Deus invisível. Cl1, 15. Venerar a imagem de Cristo é dizer "eu creio que Jesus é Deus, eu creio que o Deus que agora é invisível agora tem uma imagem que é Jesus". Negar o uso das imagens é negar a verdade da divindade de Cristo, é negar a Encarnação. Foi aí que surgiu o ódio das imagens ou iconoclastia que é uma heresia surgiu no cristianismo no fim do primeiro milênio, antes não tinha esse problema; lá pelos séculos, VII-VIII  por influência dos judeus e dos muçulmanos que chegaram no Império Romano, nas regiões cristãs, alguns cristãos começaram a querer negar as imagens. Então... se você é muçulmano ou judeu negue as imagens, se você é cristão (católico) não pode negar.
E porque pode fazer imagem do Pai? porque "quem me vê, vê o Pai" (disse Jesus). E por que fazer imagens dos santos? Porque como disse a Escritura: "Como outrora trouxeste a imagem do homem terrestre, agora em Cristo trazemos a imagem do Homem celeste" (ICr15, 49).
"A imagem de Cristo que é a imagem do Pai. Então veja: Não é brincadeira, é uma questão teológica séria. Agora, não exagerar. O culto das imagens é um culto devocional. O II Concílio de Nicéia que foi o Concílio que definiu isto deixa claro que as imagens devem ser veneradas. Elas são imagens do protótipo que está no Céu. A homenagem que você presta à imagem não para na imagem, se parasse seria idolatria. Na verdade ela é uma homenagem daquele que está no Céu. Quanto à procissão também é recordar o que significa, o povo de Deus no deserto fez uma procissão de 40 anos. O povo acompanhando Jesus na entrada em Jerusalém, a procissão de ramos que repetimos até hoje, a 07 procissões cada dia do Cerco de Jericó; Davi levando a Arca em procissão de Silo até a casa de Obed-Edon; e depois de Obed-Edon até Jerusalém". 
"A procissão nos lembra que somos um povo peregrino diante de Deus. Ela é a manifestação pública de fé, nós somos um povo peregrino. Quer dizer: Nós vamos às ruas de nossas cidades, pelas ruas de nossas vidas, proclamando que cremos. O levar uma imagem já foi explicado. Então, um católico deve ser um católico de corpo inteiro. Quando um católico se coloca acima da Igreja para julgá-la já deixou de ser católico e quando diz "eu vou pegar a Bíblia para ver o que a Igreja está dizendo" então já virou protestante. Pois, aí está o erro dos protestantes que é colocar a Bíblia acima da Igreja. Isso é bobagem pura porque a Bíblia nasceu na Igreja. A Bíblia é expressão de fé da Igreja. Santo Agostinho já dizia: "Eu creio nas Escrituras porque a Igreja me diz para crer nelas". A Bíblia é o livro da Igreja. Então devemos tirar da cabeça essas idéias tortas e ser católico de verdade". Conclui D. Henrique Soares.       

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Os protestantes num ataque desesperado tentam associar a prática católica com a adoração dada aos ídolos. E por isso recorrer à algumas frases:
"Somente a Jesus  você deve se dobrar".
"Adorar somente a Jesus", etc.



Adorar e prostrar não é a mesma coisa. O gesto de prostrar não significa de imediato adoração.
Quem diz um absurdo desses prova que é totalmente ignorante no que se refere à Sagrada Escritura.
Essa pobre afirmação dos protestantes está em total em total desconformidade com o que diz a Bíblia, pois, a mesma nunca disse que o ato de prostrar ou ajoelhar é um ato de adoração.

Pelo contrário, podemos ver o gesto das pessoas que para mostrar seu gesto de veneração inclinavam diante de outros. No Japão, por exemplo, uma pessoa cumprimenta a outra, não é com aperto de mão, mas um faz reverência para o outro, isso é sinal de respeito. Quando você inclina diante do Altar por exemplo, você reconhece que ali no Altar Jesus se entrega todos os dias e se dá em alimento por nós. No Altar acontece o santo sacrifício da Missa. 


Qual é o sentido de adoração para o cristão?
Vamos ler em Jo4, 19-24  - Jesus explica claramente o que é adoração:

Disse a mulher: "Vejo que és um profeta!... Nossos pais adoraram nesse monte, mas vós dizeis que é em Jerusalém que deveis adorar" Jesus respondeu: "Mulher, acredita-me, vem a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém. Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas, vem a hora, e a hora já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade".

Jesus quer dizer que:

a) A adoração a Deus não está monopolizada a um gesto físico ou a um lugar apenas. Os samaritanos e os judeus tiveram um conflito religioso muito grande quando houve o cisma entre as tribos. Eles não se combinavam, e Jesus foi pedir água justamente a uma mulher samaritana quebrando toda a regra judaica.


b) Jesus deixa claro que a adoração a Deus não é feita por gestos mas, pelo coração, pelo espírito, não adianta o gesto se o coração e o pensamento estiver longe de Deus. Logo, percebemos que não importa para Deus meros gestos mas um coração puro e sincero


Então o gesto de ajoelhar ou referenciar, inclinar-se, ajoelhar ou prostrar diante da imagem não é adoração, é um gesto de carinho, respeito por algo que está ali representando o sagrado. A pessoa que diz que um católico que se prostrou diante de uma imagem para adorar nem sabe o que realmente é o sentido de "adorar".

Uma pessoa destas nunca adorou de verdade, pois adoração não é gesto. Adoração vem do coração, do amor para com Deus, em reconhecê-lo como único Deus e Senhor. E isso nós todos sabemos e fazemos. Jesus deixa isso bem claro. O Deus que outrora era invisível para nós foi revelado visível em seu Filho Jesus Cristo, imagem encarnada do Pai.


Adoração no sentido cristão é o que Jesus disse: É feita pelo coração, pelo espírito, pela verdade, pelo em reconhecer que Deus é o nosso Senhor. O que remete ao primeiro Mandamento, "Amar a Deus sobre todas as coisas, com toda tua alma e com todo entendimento". E Jesus completa, esse primeiro Mandamento constitui que amemos-nos uns aos outros como Ele nos amou.  

A partir daí tudo que se refere a Deus, que é consagrado a Deus deve ser respeitado. Os sacerdotes do Antigo Testamento se ajoelhavam diante dos querubins da Arca. Mas, eles adoravam a Arca e os querubins? Não! Eles adoravam a Deus. O gesto deles era de profundo respeito pois reconheciam naquele objeto o sagrado. O coração deles é que estavam na presença de Deus. 
Josué se prostrou diante da arca e na arca tinha a imagem dos querubins, mas, o fez em sinal de respeito. (Josué 7, 6). Deus não se importa com isso porque tal gesto é sinal de respeito e humildade.
Gên 27, 29 - As nações se prostrarão diante de Abraão
Rute 2, 10 - Rute se prostrou diante de seu chefe.  

"Jacó o Pai das doze tribos de Israel se prostrou 7 vezes perante seu irmão Ezaú". Gênesis 33:3 - Teria então, Jacó praticado idolatria? Ou seu gesto foi apenas de humildade e respeito pelo seu irmão reconhecendo-se nele a imagem de Deus tal como afirma a Sagrada Escritura?


Então prostrar-se não é adorar. Adorar não é gesto. Você pode tanto prostrar (gesto) para adorar, quando pode adorar de pé, sentado, deitado, porque é seu coração, o seu pensamento, a sua alma, o seu entendimento que se elevará em adoração. Sabendo disso nenhum católico se prostra diante de uma imagem para adorar, mas, pelo gesto de respeito apenas. Adoração e dada somente a Deus: o Pai, o Filho (Jesus) ao Espírito Santo.  

Prostrar para adorar é outra coisa. Em Apoc19 o anjo critica o Apóstolo João porque ele prostrou-se aos pés do anjo para adorá-lo. Em At 25, Cornélio foi censurado por Pedro porque ele prostrou-se diante de Pedro para adorá-lo. Para isso acontecer você tem que se prostrar e reconhecer no outro a divindade que é somente dada a Deus
Nós católicos não agimos assim. Nós não reconhecemos numa imagem a existência divindade, porque sabemos que isso é idolatria. O gesto católico de prostrar diante de uma imagem é diferente de adoração, é gesto de respeito, pois, sabemos que Deus se utiliza das imagem e dos símbolos, sim, quando ele precisa como foi com a Arca e a serpente de bronze. O próprio Jesus utilizou de imagens para se referir a ele mesmo. Como o Cordeiro imolado e o Leão de Judá. No Batismo de Jesus o Espírito Santo pairou sobre ele em forma de um animal, uma pomba. Em Pentecostes o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos em forma de línguas de fogo. At2.

A voz de Deus é representada pelo trovão e o Espírito Santo representado ora como fogo e a pomba. A moisés no monte Horeb, Deus se apresentou como uma sarça que o fogo que não se consumia. A Adão como a brisa suave. Nos evangelhos Jesus se mostrou nas imagens do Juiz, do Pai amoroso que perdoa, do Agricultor, do Semeador, do desfigurado e pregado na Cruz... 


Quando olhamos para imagem sabemos que ela não é Deus, não tem poder algum, mas, entendemos o que ela representa. 
Se conversamos com ela, não é porque ela escuta, tem vida própria, mas, por quem ela representa. Assim como ao conversar com uma fotografia de uma pessoa querida que partiu, sabemos que ali não está a pessoa fisicamente, mas está a lembrança dela. Com os santos estamos unidos com ela espiritualmente, nós cremos na comunhão dos santos e que a vida não termina aqui. A Igreja de Jesus começa aqui e termina na eternidade.
Assim o gesto muitas vezes de alguns católicos em prostrar-se ou ajoelhar diante de uma imagem não pode ser entendida como gesto de adoração, mas sim de veneração. Prostrar-se é um costume do povo de Deus.

Quando olhamos para uma imagem de Jesus ou de Nossa Senhora, ou até mesmo dos santos temos a plena consciência de que aquela imagem nada mais é do que uma representação, um retrato uma figura que nos faz lembrar alguém que um dia veremos face a face.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. ICr 13, 12.

Assim como um retrato de nosso pai, mãe, irmão. O mesmo acontece quando temos a foto de nossos parentes falecidos, pais ou irmãos. Quando por exemplo, beijamos a foto de um ente querido que se foi, por amor e saudade lembramos aquele que  nos deixou ou está longe de casa, não estamos praticando idolatria mas é um gesto de amor e carinho. Assim quando olhamos para as imagens sagradas nossos olhos e sentidos se remetem além dela e nos fazem lembrar e recordar quem está além do que ela representa. 

Se olhamos para a Cruz não estamos olhando simplesmente um pedaço de madeira mas, lembrando quem nela foi pregado, isto é, Jesus. 
Se olhamos ou beijamos a imagem de Maria, não estamos idolatrando a imagem mas, lembrando que Nossa Senhora está no Céu a interceder por nós.

Se reverenciamos as imagens sagradas não é para prestar adoração, mas é respeito pelo que elas representam. Pois elas fazem parte do Templo que é a igreja,lugar sagrado e de oração, e tudo que se refere ao que é sagrado merece respeito como Deus um dia disse a moisés no monte Horeb.
"Tirai as sandálias, pois este lugar é santo!".  Ex3, 5
Assim também dentro da casa do Senhor nós temos que vestir-nos de humildade e respeitar todo ambiente reconhecendo ali um lugar santo, lugar de Oração.  Tirar as sandálias, tirar o chapéu, inclinar-se, fazer o sinal da cruz, nada disso é idolatria, é sinal de respeito. 

Lembremos ainda que a maioria das mortes de cristãos nos primeiros séculos era porque eles não se curvavam diante dos falsos deuses do Imperador. 
Temos vários exemplos de grandes santos que morreram por não se curvarem aos ídolos. Por exemplo: São Sebastião. Foi morto porque não aceitou adorar os ídolos romanos e com coragem foi até o Imperador Romano Diocleciano tentou convertê-lo  para abandonar os ídolos.

Santa Luzia, que preferiu morrer com a garganta perfurada do que adorar os falsos ídolos dos romanos.
Como pode alguém dizer que a Igreja Católico é idólatra se não for por pura inveja e maldade?

QUANTO ÀS PROCISSÕES

Outro ataque dos protestantes contra a Igreja Católica é a questão das procissões.
Como já vimos Deus proíbe ídolos, adorar outros deuses. Imagens de santos Deus manda fazer, como os querubins. 
Para arranjar argumentos para acusar falsamente os católicos. João Ferreira de Almeida autor da Bíblia protestante adulterou dezenas de textos originais que se refere às imagens. Onde existia o termo ídolo do hebraico, ele colocou o termo imagens e esculturas que para os fiéis pensarem que Deus está proibindo imagens e esculturas. Isso foi feito de propósito para atacar a Igreja Católica. A mesma coisa João Ferreira fez com o texto de Is45, 20; Onde Deus fala (na tradução original) que de nada sabe aqueles que andam atrás de um ídolo, ou seja, de outro deus. João ferreira tirou o terno ídolo e colocou:  "de nada sabe os que andam em procissão". Só que foi um tiro no pé. Em nenhuma outra Bíblia está escrito assim. Nem a da sociedade britânica vem assim escrito. Somente está na bíblia Almeida e outras que vieram dela.  Deus manda fazer procissões. Fizeram procissões várias vezes com a Arca da Aliança. A própria caminhada do povo de Deus pelo deserto foi uma grande procissão. A caminhada de Jesus até o Calvário foi uma procissão que Jesus fez conosco em expiação dos nossos pecados. Essa procissão que Jesus  fez até o Calvário foi para também ali não só morrer por nós mas para consumar todas as Escrituras. Ele mesmo como imagem do Pai se dirigiu em procissão até o Calvário. Ali se encontravam todos os pecadores que Jesus perdoou no alto da Cruz.

Em 1Crônicas 15, 15 - Deus manda fazer procissões com imagens de esculturas e até hoje conservamos esta tradição: 
"E os levitas carregaram a arca de Deus apoiando as varas nos ombros conforme Moisés tinha ordenado. De acordo com a palavra do Senhor".
Davi também ordenou que até carregasse os músicos que havia entre eles  para cantar músicas alegres acompanhado por instrumentos musicais. Liras, harpas e símbolos sonoros. Então, as procissões não é coisa inventada pela Igreja Católica, é tradição desde o Antigo Testamento.

As procissões eram idênticas às feitas hoje pela Igreja. 

Josué 3, 3; também vamos ver que existe uma procissão idêntica às procissões católicas. Em Números 10, 33, 36 - também tem procissões idênticas às nossas.
Tudo na Igreja está de acordo com as Escrituras. Somente na mente preconceituosa dos protestantes, num gesto desesperado de confundir a cabeça dos fiéis para que eles passem para seu lado é que a Igreja é errada, que os católicos são idólatras, etc. Coisas que para um bom católico está calejado de saber. Um bom católico não cai na lábia dessas pessoas. 

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CONCLUSÃO:


Deus não ia proibir nunca fazer imagens porque ele foi o primeiro que fez uma imagem. Ele fez o homem do barro da terra para depois soprou nele dar vida. A primeira criação. (Gên2, 7) Tendo restaurado a humanidade pelo Sangue de Jesus; após a ressurreição Jesus aparece aos seus, sopra-lhes e dá-lhes o Espírito Santo. O homem agora restaurado pelo Sacrifício da Cruz recebe novamente um novo sopro divino. (Jo20, 22) 

Deus opera as coisas da forma que ele quer. Se um dia ele proibiu que se fizesse imagens de ídolos é porque ele sabia que o povo hebreu não podia voltar à idolatria vivida no Egito. Que eles tinham que adorar e servir o único Deus. Depois, Deus mesmo mandou fazer imagens, porque tais imagens estavam ligados à sua pessoa. Ao seu culto. 

Nós estamos cansados de saber que somente Deus tem poder, e que as imagens não têm poder algum. Deus pode manifestar seu poder através de uma imagem? Sim, pode. A maior imagem de Deus é Jesus. Mas Deus pode utilizar do que quiser para manifestar seu poder. A maior prova disso está na Eucaristia onde o pão e o vinho que é matéria, em todas as Missas se transforma no seu Corpo e no seu Sangue. Também os corpos dos santos incorruptíveis. Deus no AT utilizou de vento, fogo, brisa, trovão para manifestar seu poder.   

Até de um morto como fez com Lázaro. Jesus ressuscitou Lázaro para mostrar seu poder. Na transfiguração estavam as imagens de Moisés e Elias, representando que todo o Antigo Testamento para dizer que estava se cumprindo em Jesus toda a profecia a respeito do Messias. Se Deus quiser usar uma imagem ele usa. Em IISamuel 6, 11 Deus operou maravilhas na vida de Obed-Edon porque ele levou a arca para casa dele. 
O problema dos protestantes é quer moldar Deus a forma deles, mas o poder de Deus não é nosso monopólio. Deus opera maravilha onde ele quer. Quem nunca recebeu uma graça por devoção a um santo, durante uma procissão? Eles querem limitar Deus dando a ele um molde terreno, mas, Ele é celeste. O engraçado é que para acusar os católicos, eles não acreditam na intercessão dos santos, mas, quando surge um problema qualquer, uma doença, uma tribulação vão pedir a intercessão do pastor. Deus disse: "Sede santos, como eu sou Santo!" - santidade essa que começa aqui e termina no céu. Então, se o padre, o pastor, o cristão fiel pode interceder por nós na terra, porque não pode interceder no céu? Quem foi fiel na terra, também é fiel no Céu. 

Então se eu posso interceder a Deus por alguém aqui na terra, poderei muito mais no Céu. É por isso que nós católicos cultuamos os santos, porque acreditamos na intercessão deles, mas não os adoramos. Acreditamos na intercessão deles não por simplesmente crença pagã, mas, porque existe fundamento bíblico para tal. Basta lermos o Livro do Apocalipse, pois ele todo fala da Glória celeste e dos santos e dos anjos, principalmente os capítulos IV, V, VII e XIV.  Nas bodas de Caná Maria intercede a Jesus pelos noivos. Jo2, 1-3. O Centurião romano pede a Jesus pela saúde do empregado. Lc7, 1-10. Não há nada de errado e de idolatria pedir a intercessão dos santos. Pelo contrário, Deus ouve e atende a intercessão dos santos por causa do testemunho de Jesus que eles deram aqui na terra. Não sou eu quem digo, é São João no Apocalipse que escreveu. Nós quando veneramos, quando imitamos os santos, imitamos Jesus, porque os santos nos apontam Jesus. Porque a exemplo dos santos, nós também devemos ser santos como Jesus nos pede.    
  
Então, quando alguém disser a você católico que você é idólatra, saiba que isso é mentira deles e que essas acusações foram inventadas por eles para mudar o foco, pois, a verdadeira idolatria é seguir homens. Quando você segue uma placa denominacional  com CNPJ, isso é idolatria. Jesus não deu poder a nenhum homem de fundar igrejas. Quer idolatria maior que essa de um homem passar em cima da autoridade de Jesus para fundar uma igreja, coisa que só cabe a Deus? 

 A Igreja única e verdadeira que Jesus deixou sobre a Terra e que está sobre o governo do Papa sucessor Pedro e seus bispos é a Igreja Católica Apostólica Romana. Fora dela não existe salvação. Essas igrejas que prometem de tudo, e que acusam os católicos são as mesmas que vieram da apostasia e que pode sim levar a pessoa à perdição. Não caia nessa dos protestantes. Viva sua fé, faça bons cursos, converse com seu pároco, estude mais a bíblia. Um verdadeiro católico não cai na lábia do protestantismo. 
Toda vez que um protestante ataca um cristão  católico ou a Igreja católica ele o faz por pura maldade. O faz em nome de satanás que é inimigo da Igreja. Basta vermos que quando um protestante ataca um católico na sua fé ele o fere onde dói mais, em cima de duas coisas: 1) Em Jesus presente na Eucaristia. 2) De Maria Santíssima e os santos.

Por quê? Porque satanás não aceita que imitemos os santos; ele odeia tudo que é de Deus. E ataca Maria Santíssima porque foi ela quem trouxe o Salvador do mundo e por isso, por causa de sei "Sim" generoso somos salvos. Satanás não gosta que sejamos gratos a ela por isso. Nenhum protestante bate à sua porta para te levar pro céu. Meu irmão entenda isso! Nenhum protestante bate à sua porta com essa intenção. Quando você sai da verdadeira Igreja para seguir aos falsos pastores aí sim você está indo para a idolatria e para a apostasia. Fazendo isso o cristão está condenado porque fora da Igreja não há Salvação. Meu irmão guarde bem isso: "Fora da Igreja Católica não há  Salvação".       

Os santos, a Virgem Maria, os santos que acreditamos e veneramos não é uma imagem, são pessoas que intercedem por nós no céu. Eles existiram na terra e estão hoje no Céu. Deus nos criou para sermos santos, somos imagem de Deus; como pode os protestantes acharem o contrário? 
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.1 Pedro 1:16

Portanto, santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus. Levítico 20:7
A Igreja aprova e recomenda a que imitemos (tomemos de exemplo) os santos, porque eles fizeram de tudo para imitar o próprio Jesus Cristo. Se quisermos sermos santos olhemos e vivamos a exemplo deles as virtudes que eles viveram. Muitos deles viveram sua fé de forma heroica. Sem medo até mesmo da morte e doas castigos.
Sabendo disso, qual é o problema então do protestantismo? 
O problema do protestantismo é querer achar-se superiores às outras crenças. A arrogância, a prepotência, a interpretação particular das Escrituras ou Sola Escritura, defendida por Lutero, que tornou o meio protestante um antro de heresias. Nós lemos acima que a interpretação particular da Bíblia é dada somente ao Magistério da Igreja, conforme nos diz São Pedro.
Que direito um protestante, ou evangélico tem de chegar na casa de outra pessoa e acusá-la de idolatria e quebrar suas imagens? Que direito eles tem de acusar a Igreja Católica se dentro das suas igrejas há também muitas coisas erradas e heresias maiores? Que direito eles tem de desonrar a Virgem Maria sabendo que Deus a honrou de todos os privilégios a ponto de chamá-la de a "Cheia de Graça"?  
Lutero queria consertar a Igreja, embora estivesse certo em alguns pontos, ele se apostasiou da Igreja. Tornou-se um herege, blasfemador e bêbado e no passado foi homicida. Tinha um enorme remorso e temia a morte porque sabia dos seu castigo. Tornou-se um demente a ponto de dizer que Jesus Cristo era um adúltero. Quer idolatria maior do que essa? Se ele e os outros "reformadores" realmente estivessem preocupados em ajudar e reformar a Igreja teria feito de fato como São Francisco de Assis. 

São Francisco quis reformar a Igreja de dentro para fora ao contrário de Lutero e os outros reformadores saíram dela e quiseram reformá-la de fora para dentro.  Nenhum desses ditos "reformadores" estavam preocupados de verdade em consertar a Igreja de verdade. O que eles queriam era uma fé que se moldasse à sua maneira de viver já que o Evangelho se atualiza mas é imutável.  

A respeito desses falsos pastores São Pedro nos escreveu:

IIPd2, 1-12 - "Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim também haverá falsos doutores, que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina. Muitos seguirão suas desordens e serão, deste modo a causa de o caminho da verdade ser caluniado. Movidos pela cobiça, eles hão de explorar por palavras cheias de astúcia. Há muito tempo a condenação os ameaça e a sua ruína não dorme. Pois Deus não poupou os anjos  que pecaram, mas os precipitou no inferno onde os reserva para o julgamento; se não poupou o mundo antigo, e só perseverou oito pessoas, dentre as quais Noé, esse pregador da justiça, quando desencadeou o dilúvio sobre um mundo de ímpios, se condenou à destruição e reduziu a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra para servir de exemplo para os ímpios do porvir; se enfim, livrou Lot, revoltado com sua vida dissoluta daquela gente perversa (e esse justo que habitava no meio deles sentia a cada dia atormentada sua alma virtuosa, pelo que se via e ouvia dos seus procedimentos infames), é porque o Senhor sabe livrar das provações os homens piedosos e reservar aos ímpios para serem castigados no dia do juízo. Principalmente aqueles que correm com os desejos  impuros atrás  dos prazeres da carne  e desprezam a autoridade e desprezam a autoridade. Audaciosos, arrogantes, não temem falar injuriosamente das glórias, embora os anjos, superiores em força e poder, não pronunciam contra  elas,  aos olhos do Senhor, o julgamento injurioso. Mas, este quais brutos destinados a lei natural para presa e par a perdição, injuriaram o que ignoram, e assim desta forma perecerão. Este será o salário de sua iniquidade".                


 IMAGENS  DO SÉC III PINTADAS PELOS CRISTÃOS NAS CATACUMBAS DE ROMA  

(Representação da Santa Ceia) 

(Representação do Batismo - Séc III - Catacumba de S. Marcelino)

(Inscrição na tumba de São Sebastião na qual os primeiros cristãos pedem a ele sua intercessão)

(Representação de Jesus o Bom Pastor - Séc. III )

(Nossa Senhora com Jesus no colo - Séc.II - Catacumba de Santa Priscila em Roma)

(Jesus e a pecadora)

(O Pão e o peixe - simbolo da Eucaristia)




Para terminar deixo aqui um vídeo para reflexão: 




                   






    

UMA FALSA IGREJA CATÓLICA DENTRO DA VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA - A CRISE NA IGREJA CATÓLICA

  O assunto que vamos abordar hoje é muito sério. Existe uma falsa uma falsa Igreja Católica dentro da Igreja Católica verdadeira? Podemos...